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05
'21
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Watson Marlow
Setor de alimentação e bebidas instado a adotar melhores práticas no que diz respeito à utilização de água
Os riscos financeiros e reputacionais associados à má gestão dos sistemas de tratamento de águas de processo e de águas residuais são o tema de um novo relatório publicado hoje. O documento, "Process water and wastewater treatment in the food industry" (Tratamento de águas de processo e de águas residuais no setor da alimentação), aborda os enormes volumes de água utilizados na produção de alimentos e bebidas e insta as empresas a fazer mais para compensar os riscos.
O setor de alimentação e bebidas usa enormes volumes de água e o tratamento de águas de processo e de águas residuais é essencial para qualquer unidade de produção. Estes são processos complexos e dispendiosos e todas as fábricas têm que respeitar regulamentos locais específicos em matéria de saúde e segurança e descargas para o ambiente.
"A colocação de pessoas, produtos ou o ambiente em risco devido a sistemas e processos mal geridos implica consequências financeiras e reputacionais significativas", afirma Dale Kavanagh, Diretor de Vendas Industriais e Desenvolvimento Empresarial da Watson-Marlow Fluid Technology Group (WMFTG). "No entanto, existem medidas práticas que as empresas podem tomar para tornar os seus procedimentos mais rigorosos e os seus processos mais eficientes."
As águas de processo – usadas na lavagem e preparação de alimentos, pasteurização, limpeza de equipamentos, vaporização e esterilização ou como aditivo ou estabilizante – representam o maior volume de água usada no sector da alimentação, cerca de 31%. Na outra extremidade da linha de produção, as águas residuais têm que ser submetidas a elevados níveis de tratamento antes da respetiva descarga ou reutilização.
Em todo o mundo existem regulamentos ambientais juridicamente vinculativos, como a Diretiva-Quadro da Água da UE, a Lei relativa à água limpa dos EUA (US Clean Water Act) e a Iniciativa nacional para a água da Austrália (Australian National Water Initiative), em vigor para proteger rios, lagos, estuários, águas costeiras e águas subterrâneas contra a poluição. Estes regulamentos estipulam que os efluentes tratados têm que respeitar elevados padrões de qualidade antes de serem libertados para o ambiente. As empresas de alimentação e bebidas que violem os requisitos de qualidade das águas incorrem em ações penais e coimas avultadas e até na revogação das suas licenças de descarga.
As fábricas mais eficientes optam por uma combinação de abordagens preventivas, reativas, proativas e preditivas. Os operadores aplicam ações corretivas de forma imediata e estabelecem procedimentos para garantir que os processos funcionam eficazmente, mas o tipo de equipamento utilizado também desempenha um papel essencial.
"O tratamento das águas de processo e das águas residuais é fundamental para a segurança e eficiência das unidades de processamento de alimentos e bebidas e deve ser realizado segundo elevados padrões", diz Kavanagh. "A seleção de equipamento fiável, eficaz e fácil de operar e manter é especialmente importante em áreas críticas em termos de riscos como a dosagem química, onde o risco de erro humano tem que ser minimizado."
O relatório disponível para descarregamento explora o processo crítico do tratamento das águas na produção de alimentos e bebidas, apresenta estudos de caso e oferece orientação prática. Analisa a forma de mitigar os riscos associados a infrações em matéria de saúde e segurança e conformidade.
A água é um recurso cada vez mais escasso e, tal como demonstrado no relatório, o setor de alimentação e bebidas são o setor industrial com o maior consumo de água. A parte final do relatório analisa questões de sustentabilidade e informa que a identificação de oportunidades para a eficiência hídrica em todas as fases dos processos significa que os produtores podem avançar para práticas mais sustentáveis.
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